Eu adoro ler e, se tem um gênero – se é que posso chamar assim – dos meus preferidos, é o de histórias com bichos. E mais: quando o livro narra fatos reais, aí é certeza mais que absoluta de que vou querer lê-lo.
Um exemplo é “Molly”, de Colin Butcher. Ex-policial e detetive de pessoas, encontrou em Molly, a cocker spaniel problemática e rejeitada por adotantes, a chance de realizar um sonho antigo: encontrar pets perdidos e roubados com a ajuda de um cão.
O autor selecionou, acredito eu, os casos mais empolgantes ou inusitados para compor o livro. Os relatos são, na maioria, sobre buscas por gatos desaparecidos, mas ele também encontrou, com a ajuda de sua companheira, alguns cães.
A história, que se passa na Inglaterra, começa com a procura de Butcher por um cachorro com características específicas para o trabalho de achar animais perdidos. Depois de definir a raça, a cocker spaniel, ele conhece Molly, mas o histórico comportamental dela não inspira muita confiança de que o processo dará certo.
No entanto, ele persiste em treinar a cachorra. O resultado de sua dedicação e da sagacidade e inteligência de Molly é o resgate de 64 gatos, seis cães e uma tartaruga. Mesmo nos casos em que o animal acabou não voltando para casa, a dupla conseguiu chegar a uma conclusão e oferecer algum consolo para os tutores.
A relação entre Colin e Molly é o que faz do livro mais do que a simples reunião de casos solucionados. Não se trata de um cão exclusivamente de trabalho. É nítido o amor do homem pela cachorra; a relação de amizade e confiança que eles construíram é o que, sem dúvida, fez da obra um best-seller.
O livro é emocionante, recomendo sua leitura.
Inclusive, a apaixonante Molly tem seu próprio perfil no Instagram: @molly_petdetective.
E aí, se animou para ler esse livro?
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